O que é o software livre?

El Software Livre (em inglês software livre, embora este nome também seja às vezes confundido com "livre" devido à ambigüidade do termo "livre" na língua inglesa, razão pela qual "software livre" também é usado) é o nome do software que respeita a liberdade dos usuários sobre o produto adquirido e, portanto, uma vez obtido, pode ser usado, copiado, estudado, modificadoe redistribuído livremente. 


De acordo com a Free Software Foundation, software livre refere-se à liberdade dos usuários de executar, copiar, distribuir, estudar, modificar software e distribuir software modificado.

Um software é considerado gratuito se atender às seguintes condições:

  • É possível usar o programa para qualquer propósito
  • É possível acessar seu código fonte
  • É possível fazer cópias do programa
  • As melhorias podem ser publicadas

Algo importante a destacar é que o software livre é baseado nas leis de propriedade intelectual existentes e oferece maiores liberdades, se cumprir certas condições. Ou seja, permite a modificação e redistribuição de software, o que geralmente é proibido no que se denomina “software proprietário”, desde que se cumpra a condição de disponibilizar essas modificações para o resto do mundo. Baseia-se no fato de que, se todos compartilharmos, todos seremos melhores.

Dentro do software livre existem vários tipos de licenças:

  • GPL, uma das licenças mais conhecidas foi criada pelo projeto GNU.
  • LGPL, semelhante à GPL, mas a diferença está no escopo que possui
  • Creative Commons: é na verdade um nome que engloba muitos tipos de licenças que geralmente são aplicadas a conteúdo criativo, como gráficos, textos ou música. Algumas dessas licenças são consideradas gratuitas.

Também existe software aberto, cujo principal expoente é a licença BSD. O software aberto permite a redistribuição de código e software, sem qualquer discriminação, mas não garante que o código-fonte dos mesmos possa sempre ser acessado. Este último é a principal diferença com o software livre.

O que é considerado software proprietário?

O software proprietário é assim chamado porque, ao usá-lo, alguém se priva dos direitos que teria naturalmente. O software proprietário é acompanhado por um contrato de licença de uso finalou EULA por sua sigla em inglês. Esta licença limita o uso do software de várias maneiras. A principal delas é que geralmente proíbe modificar o programa e limita o que posso fazer com ele.

Um exemplo disso são os drivers de hardware, cuja licença só permite que sejam usados ​​com hardware específico em particular e com um sistema operacional específico.

Vemos a instalação típica de um programa proprietário. Esta não é a ordem exata, mas as etapas são mais ou menos as seguintes:

  • Um executa o instalador (geralmente clicando duas vezes no arquivo .exe)
  • Uma mensagem de boas-vindas aparece
  • Você é solicitado a concordar com uma licença
  • Você é solicitado a escolher a pasta onde irá instalá-lo
  • Você é solicitado a confirmar
  • Os arquivos correspondentes são instalados
  • Instalação concluída

O ponto de diferença entre o software livre e o software proprietário está na licença que se aceita no ponto c. O contrato de um programa é aquele que indica se se trata de um programa gratuito ou proprietário. Além disso, dentro dos programas proprietários, existem várias categorias:

  • Pagamentos: software pelo qual o usuário deve pagar uma quantia para adquiri-los e poder usá-los legalmente. Em alguns casos, o direito de uso é limitado no tempo e deve ser pago novamente para continuar a usá-lo.
  • Demos / Shareware: Exemplos desse tipo de programa são Winzip ou Winrar. Nestes programas, sua funcionalidade é limitada a um determinado número de dias.
  • Grátis: podem ser baixados gratuitamente da Internet e podem ser usados ​​sem qualquer limitação, embora geralmente haja uma versão paga que tem mais recursos. Um exemplo disso é o Winamp.

Geralmente, o Software Proprietário também é conhecido como Software Fechado ou Software Proprietário. Privativo é um nome mais apropriado porque, como vimos, nos priva de direitos.

Principais vantagens do software livre sobre o software privado

Para ilustrar essas vantagens, vamos dar um exemplo de algo que todos usamos hoje, telefones celulares. Geralmente, adquire-se um celular comprando-o de uma empresa que não é a fabricante do celular, mas sim a operadora do serviço telefônico.

A empresa vende para você o celular com uma “licença de uso final”, que impõe algumas condições, como o prazo mínimo que você tem para manter o serviço telefônico e as funções que pode usar com aquele celular. Ele está impedido de fazer coisas que essa empresa não quer que você faça com o seu telefone celular ou pelas quais deseja cobrar um extra.

Até recentemente, chegavam a cobrar uma taxa extra para dar a você o código que permitia a mudança de empresa, mesmo quando o prazo mínimo já havia expirado.
Ou seja, eles privam você de fazer coisas com o SEU celular, o que o aparelho pode fazer, mas a empresa coloca restrições artificiais para cobrar como um serviço extra, ou vender um aparelho mais caro. E chegam a obrigar você a trocar o celular ou jogá-lo fora e comprar outro quando não querem mais manter o serviço de um tipo de celular que as empresas consideram obsoleto, como aconteceu com os tijolos.
E então você tem os fabricantes de telefones, que cobram pelo software para se conectar ao celular, ou pelo menor acessório, como é o caso de um celular muito popular hoje em dia. E a garantia expira assim que você tocar em um parafuso, ou eles tentarem cobrar pela troca da bateria.

Por outro lado, você tem um celular grátis. Os planos de celular são gratuitos, então há pessoas que podem contribuir para resolver problemas que ocorrem em casos particulares, como o uso do celular no meio da floresta na Patagônia, coisa que um fabricante normal não prestaria muita atenção, pois não é precisamente o seu nicho.

E você pode instalar os programas e jogos que quiser conectando-os ao seu computador com o software que alguém desenvolveu para um organizador pessoal e outra pessoa modificou para que também funcione com este telefone celular. Você também pode usá-lo para algo que o fabricante ou a empresa pensaram na época, como um celular com câmera que envia fotos a cada x segundos e permite que você faça uma pseudo teleconferência em uma rede normal, sem pagar a mais por o serviço. Ou troque todo o software pelo mesmo que você usa no seu computador e personalize-o ao seu gosto, não com as opções que o portal desta ou daquela companhia telefônica lhe oferece. E se você não gosta dessa operadora de telefonia, pode trocar quando quiser de uma para outra, e até usar várias ao mesmo tempo, de acordo com o tipo de chamada, mensagem ou coisa que queira fazer. Em outras palavras, o celular faz o que você quer e não o contrário.

O software livre tenta devolver-lhe direitos que nunca deveriam ter sido tirados de você e que você se acostumou a não ter. O software livre acredita que se todos compartilharmos, todos seremos melhores. Parece uma utopia, mas é algo tangível; Está acontecendo ao seu redor, mesmo sem você perceber.

Mitos e verdades do software livre vs. software fechado ou privado

  • O Software Livre é feito por amadores, portanto é de qualidade inferior ao Software Privado
    FALSO: como em todas as áreas, a qualidade varia, mas o software livre permite que muitas pessoas revisem o código e proponham melhorias. Este tipo de escrutínio e revisão, em alguns casos por milhares de pessoas, torna a qualidade do software semelhante ou melhor do que o software proprietário. Até mesmo muitas dessas pessoas trabalham em empresas de software de maneira estável.
  • Software Livre é Gratuito
    FALSO: Software Livre - Software Livre em inglês, vem de "Free as in free speech, not as in free beer", cuja tradução é: "Free as in freedom of expression, not as in free beer." Esta é uma dissertação que talvez faça mais sentido para quem fala inglês, principalmente por causa da ambigüidade da palavra "free". No entanto, a maior parte do software livre é grátis. Mesmo quando paga, uma vez adquirida a licença do software, ela pode ser copiada gratuitamente, desde que atendidas as condições da licença.
  • No Software Livre ninguém ganha dinheiro
    FALSO: Do contrário, como se justificaria a compra de algumas empresas de Software Livre, como a MySql, por exemplo, recentemente adquirida pela Sun Microsystems? Existem também empresas que criam Software Livre em nosso país e geram receita, pois o que se comercializa não é o programa em si, mas os serviços de suporte e desenvolvimento personalizado.

Licenças

Uma licença é um acordo pelo qual o autor de um software autoriza um usuário a realizar "atos legais de exploração". Dentre as licenças gratuitas, as mais conhecidas são:

  • Licenças GPL
  • Licenças BSD
  • MPL e licenças derivadas

Com a licença GPL (GNU General Public License), o autor retém os direitos de propriedade e permite a redistribuição e modificação sob termos designados para garantir que todas as versões modificadas do software permaneçam sob os termos mais restritivos da própria GNU GPL.

Aproximadamente 60% do software licenciado como Software Livre usa uma licença GPL. Uma restrição desta licença: versões modificadas redistribuídas cuja versão original está sob a licença GPL, também devem ser licenciadas sob a GPL. Ou seja, o código-fonte deve ser mantido aberto para quem quiser lê-lo e / ou modificá-lo, não deve ser fechado. Neste último caso, a licença será violada.

A licença BSD é a licença de software concedida principalmente para sistemas BSD (Berkeley Software Distribution). Pertence ao grupo de licenciamento de Software Aberto e a principal diferença da GPL é que tem menos restrições. Uma característica da licença BSD é que ela permite o uso do código-fonte em Software Fechado, ao contrário da GPL.

A licença MPL (Mozilla Public License em espanhol ou Mozilla Public License em inglês) é uma licença de software livre e de código aberto. Ele foi desenvolvido pela Netscape Communications Corporation para lançar o Netscape Communicator 4.0, que mais tarde se tornaria o conhecido e popular projeto Mozilla. A licença MPL está em total conformidade com a definição de software de código aberto e com as quatro liberdades do Software Livre. No entanto, a MPL deixa em aberto o caminho para uma possível reutilização não gratuita do software sem restringir a reutilização do código ou o licenciamento sob a mesma licença.

Atualmente existe uma fundação, a Fundação do Software Livre (FSF), que é a entidade que indica se uma licença é gratuita ou não. Para ver todas as licenças gratuitas, consulte: https://www.gnu.org/licenses/license-list.html


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  1.   Suso dito

    Uma qualificação:
    * A tradução correta de "Free as in free speech, not as in free beer" é "Free as in freedom of expression, not as in free beer", de fato em espanhol não há erro que ocorra em inglês, onde «free "pode ​​significar" grátis "e" grátis ".

  2.   Vamos usar Linux dito

    Obrigado! Corrigido e adicionado o comentário sobre a «ambigüidade» da palavra «livre» em inglês. É absolutamente verdade. Felicidades!

  3.   Suso dito

    De nada! É bom contribuir com algo de vez em quando. Continuando com o tema, acho que "grátis" exige mais do que "grátis". Para colocar um contra-exemplo: o Internet Explorer ou o Windows Live Messenger são gratuitos, mas não são gratuitos.

  4.   adrianly dito

    lição de casa é chata agora eu tenho que investigar

    1.    norelkys dito

      Você está certo hahahahahaha

  5.   Christian Elihu Mendez Nuñez dito

    A nota é muito interessante, mas o que seria uma lista dos melhores softwares livres?
    Quais são os mais conhecidos?
    Isso não afeta o fato de um usuário alterar o código-fonte o tempo todo?
    E se outro usuário não gostar, ele não pode ver algum tipo de disputa para alterar o código-fonte a cada momento que pode?
    Qual é a diferença entre software aberto e livre?
    Quero dizer, de que adianta ter software aberto se você não pode inserir livremente o código-fonte se é para isso que o proprietário serve

  6.   Ernesto dito

    USO ADEQUADO DA LÍNGUA. Escrevem / escrevem: «Por defeito» Deverá dizer-se: «DA ORIGEM».

  7.   Karen Marin dito

    excelentes informações sobre software livre.

  8.   adrien castilla dito

    obrigado linux uma tarefa muito importante

  9.   Andrea Elizabeth Carvajal Basto dito

    Informações muito boas! Uma dúvida, vendo a questão que surge com o uso de software livre mais pelas empresas, quais seriam as vantagens das PMEs (Pequenas e médias empresas) em usar software livre em vez de software aberto e fechado? E também, poderiam me dar alguns exemplos de software livre que existem e podem ser usados ​​como auxílio em diferentes áreas ou de uma forma geral pelas PME.

  10.   Andrea Elizabeth Carvajal Basto dito

    Para completar um pouco as informações da página e algumas dúvidas que me restaram. Resolvi fazer uma pesquisa e descobri na página do Geekno, que a diferença entre open source e free é que no caso do software livre, não só o código fonte pode ser acessado, mas também é possível modificá-lo, distribuí-lo e ainda comercializar as modificações, desde que anexemos a obra original com a licença gratuita correspondente. Por outro lado, o software livre pode não permitir a comercialização nem mesmo das modificações do código, ou simplesmente a distribuição das referidas alterações. (M Blanco, 2019).

    Também me ocorreu procurar exemplos de programas de software livre e aberto.
    De acordo com a página do gidahatari, alguns dos melhores programas de software livre são os seguintes:
    1.Linux Ubuntu
    2. LibreOffice
    3. GIMP
    4. Inkscape
    5.Mozilla FireFox

    E de acordo com a página ComputerHoy, alguns programas de código aberto são:
    1. VLC
    2. Cromo
    3. Mozilla Thunderbird
    4. FileZilla
    5. Amêijoa AV
    6.XBMC
    7. Criador de PDF
    8.PeaZip