A canela não vai morrer.

Alguns dos comentários que li em DesdeLinux sobre o futuro de Canela. Coincidentemente, esta manhã escrevi uma entrada no meu blog pessoal falando sobre minha opinião sobre isso. Eu os deixo abaixo:

Na Internet, parecemos fofoqueiros antigos. Aproveitamos tudo para entregar notícias sensacionais com base em opiniões e previsões pessoais. Confesso que muitas vezes caí nessa mesma rede, então também sou culpado.

Mas sempre que dou um critério pessoal, procuro me documentar para não "falar só por falar", e é o que muitos não fazem. A questão é que agora pelo simples fato de Canela ele deixa de existir em duas distribuições que o usavam por padrão, e muitos já estão falando sobre uma morte anunciada. WTF?

Parece que esquecemos um detalhe muito importante, que é Canela foi criado para uma distribuição específica (Linux Mint) e duvido muito, muito, que Clem lefevbre deixe isso morrer concha para GNOME.

Por quê? Bem, pelo simples fato de que Canela foi criado com um objetivo: oferecer aos usuários do GNOME 3.X uma experiência semelhante ao GNOME 2.X, e duvido muito que esse objetivo mude no longo prazo.

Canela continuará em seu próprio ritmo, ao ritmo de Linux MintTenho 100% de certeza disso.

Como li em um comentário: Canela es tem Linux Mint como Unity a Ubuntu. Uma mesa feita sob medida para atender às necessidades de um determinado grupo de usuários.

Como eu comentei para MetalByteGenericName em um comentário: a diferença entre Unity y Canela é que o primeiro é difícil de usar em outras distribuições devido a uma questão de bibliotecas e suas dependências. Porém Canela não pode ser usado apenas por aqueles que adotam GNOME 3.8, pelo menos até Canela torná-lo compatível com essa versão.


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  1.   Projeto de lei dito

    Muito de acordo.

    Já agora, o Cinnamon é o meu ambiente de trabalho e parece-me perfeito.

  2.   Manuel da Fonte dito

    Essa confusão surgiu de uma má interpretação que alguns fizeram de meu último artigo. O que eu disse foi que o Cinnamon PODERIA acabar FORA do Linux Mint.

    Ou seja, o problema de tudo é que não é compatível com o GNOME 3.8 e quando essa atualização for instalada vai quebrar, mas que não vai acontecer no Linux Mint porque vai demorar muito até que o GNOME 3.8 chegue e, quando isso acontecer, eles serão compatíveis e não haverá problemas. O perigo é só nas outras distros que atualizam mais rápido que o Mint e que receberão o GNOME 3.8 antes que o Cinnamon seja compatível com ele; é aí que existe a possibilidade (que ainda é apenas uma possibilidade) de que desapareça porque a sua instalação e manutenção se tornarão quase impossíveis.

    1.    elav. dito

      Você sabe o que acontece? Que é muito mais fácil levar o trabalho feito de outra forma .. Se Manjaro ou Cinnarch tivessem realmente se interessado pelo Canela, eles teriam desenvolvido os patches necessários até que a Clem lançasse uma nova versão ou melhor ainda, eles colaborariam com o desenvolvimento do Canela.

      1.    Manuel da Fonte dito

        Não estou a dizer que não tens razão, mas considerando que são equipas muito pequenas, que trabalham nas horas vagas e quase não recebem donativos, não me atreveria a exigir deles mais do que já estavam a fazer. Provavelmente, a carga de trabalho que implicaria no desenvolvimento dos patches era mais do que o planejado para algo que, afinal, eles faziam tão simples hobbie.

  3.   senhor. Linux dito

    O Cinnamon nasceu para o Linux Mint não satisfazer nenhuma distribuição, a última palavra no desenvolvimento ou morte (o que duvido muito) desta, tem o Sr. Lefevbre.

    1.    elav. dito

      Exato..

      1.    Pandev92 dito

        O problema do Cinnamon é que nasceu para o ubuntu, traduzido, se o ubuntu não usa gnome 3.8, nem o cinnamon usa, então qualquer distro que atualize para 3.8 terá problemas.

        1.    Perseu dito

          Exato +1000

        2.    senhor. Linux dito

          Clem criou o Cinnamon pensando em seu amado Linux Mint e aliás ajudar os usuários do Ubuntu que ficaram decepcionados com o novo Gnome-Shell, o erro de Clem foi justamente que o projeto era muito dependente do Gnome no qual muitas bibliotecas foram tiradas e ferramentas como Mutter e Nautilius e as famosas extensões Mint Gnome Shell tentaram tornar o Cinnamon independente criando suas próprias bibliotecas e algumas ferramentas, mas o estrago foi feito, ao atualizar o Gnome eles quebraram a API e o Cinnamon foi deixado de fora.

        3.    Daniel C dito

          pandev92, Fedora 19 (tanto quanto você pode testar agora) está indo muito bem com o Gnome 3.8.
          No Ubuntu Gnome, ao colocar o Gnome PPA e instalar algumas coisas que já são estáveis, também funciona muito bem.

          Não sei o que você quer dizer com qualquer distro terá problemas. Desktops FORKS sim, distros com Gnome puro, eu não acho.

      2.    Perseu dito

        […] »É muito mais fácil trabalhar de outra forma» […]

        Agora você entende porque o Cinnamon não é um projeto independente?

        1.    f3niX dito

          Totalmente de acordo!.

        2.    Juan Carlos dito

          Parafraseando um "temível agente de reespionagem": Aha, o velho truque de trabalhar com Lefevbre.

        3.    elav. dito

          O Cinnamon não pega o trabalho do GNOME, mas sim como uma plataforma. O Unity faz o mesmo, assim como o BE: SHELL para KDE, para outro exemplo.

          O que estou dizendo pode parecer contraditório ou ambíguo, mas há uma diferença.

          1.    Juant dito

            Fique atento às notícias do klyde. É a notícia no mundo KDE se você continuar.
            http://ospherica.es/comienza-el-desarrollo-de-una-version-ligera-y-modular-de-kde

  4.   José Miguel dito

    Esses problemas são sofridos por quem opta por certos tipos de "distros", que não são ruins, mas são o que são, dependentes demais. Eu diria, e permita-me a expressão, "com pouca personalidade".

    Um toque por aqui, e uma nova "distro" ... Bom, no final acontece o que acontece, eles voltam porque não pegam a primeira ...

    Saudações.

    1.    Ridri dito

      Totalmente de acordo. Não vejo nenhum sentido nos derivados de Archlinux fingindo criar um arco fora da caixa quando sua essência é totalmente oposta.

  5.   Matthews dito

    Minha opinião sobre Cinammon é muito clara, não acredito nem quero que desapareça. Após o desaparecimento do Gnome 2, dei uma chance ao Gnome 3 e suas conchas. Eu simplesmente não fui capaz de me adaptar. Como nunca fui um grande fã do KDE, passei uma temporada com o XFCE, até que lasquei e instalei o chakra onde o KDE ficou como nunca antes. Até que removessem sua versão de 32 bits, eu não encontrei nenhuma distro que gostasse tanto do KDE e me ocorreu dar uma chance ao Cinamon com a qual me sentisse confortável com seu uso minimalista. É verdade que ele ainda tem um longo caminho a percorrer porque ainda parece verde, mas eu desejo o melhor para um projeto que possa salvar a vida do Gnome. A propósito, para finalizar estou no Netrunner há muito tempo, o que me surpreendeu agradavelmente, uma ótima opção para quem procura uma distro profissional para o KDE.

    1.    Juan Carlos dito

      «… Um projeto que pode salvar a vida do Gnome. Hahahahahaaaa Você está brincando comigo, certo? hahahahaaaaa.

      1.    Matthews dito

        A única piada é o Gnome Shell com o qual eles não param de perder público, o Unity também não está coçando, então as opções do Gnome perdem pontos.

        1.    Juan Carlos dito

          Eu não vejo dessa forma, o Unity não é tão horrível e o Gnome-Shell, que eu gosto mais, também não é. Nenhum deles foi projetado para funcionar em profundidade em computadores, na minha opinião, mas mais para o uso comum do dia a dia. Mas de lá para cá o Gnome precisa de um colete salva-vidas, parece meio extremo para mim.

      2.    Manuel da Fonte dito

        Com o ódio que o GNOME está carregando e se o Cinnamon conseguir se tornar o desktop padrão do Fedora, não me surpreenderia que em alguns anos ele se tornasse mais popular do que o projeto oficial. Então, eu diria que não é brincadeira.

        1.    Juan Carlos dito

          Ok, eu estava falando sobre o Gnome como um ambiente, não o Shell.

      3.    gato dito

        Usei por um tempo no Mint (parei de usar porque consumia muitos recursos) e acho o cara acima certo, o Cinnamon é um ambiente desktop muito bom, é minimalista, eles respeitaram a metáfora do desktop (não como o gnome ele queria reinventá-lo, mas - na minha opinião - não funcionou para eles) e no meu caso particular, visto que veio do Windows 7 (estilo aero), eu realmente gostei do ambiente, pois parecia familiar ao estilo win7

        1.    banheiro dito

          Ei @gato qual é a imagem que você usa do Avatar?

          1.    gato dito

            https://www.google.cl/search?hl=es&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1280&bih=710&q=starecat&oq=starecat&gs_l=img.3..0.304.2222.0.2461.8.8.0.0.0.0.313.1528.1j2j4j1.8.0…0.0…1ac.1.9.img.c1YpibrvNs4

  6.   miguel dito

    Concordo plenamente

  7.   eliotime3000 dito

    Assim que o Debian Squeeze for lançado, adicionarei o MATE a ele porque com o GNOME 3 é muito minimalista para mim e eu já me acostumei muito com o GNOME 2 (eu poderia me adaptar ao KDE por causa da semelhança que a edição Plasma tem com área de trabalho do Windows XP).

    O XFCE é bastante interessante, acima de tudo, pela combinação do Classic Windows com o GNOME 2.

    Esperançosamente, o Debian adota o MATE em seus repositórios para que não precise depender inteiramente do GNOME 2.

    1.    anônimo dito

      Você quer dizer Wheezy porque o Squeeze está lançado desde fevereiro de 2011, você também pode querer dizer que instalará o Mate no dia em que ele chegar em Jessie (o futuro branch de teste) porque o Debian não irá incluí-lo nos repositórios Wheezy (o já "quase" ramo estável) nessas alturas. Para instalar o Mate no Wheezy a qualquer momento, você deve usar um dos repositórios oferecidos no wiki do Mate-Desktop e seguir suas instruções lá.
      No Squeeze estou confortável e poderia ficar o tempo que fosse necessário, pois tenho tudo que preciso, não trago grandes problemas e se necessário continuaria até abril ou maio de 2014 quando termina o apoio. Vou tentar o Wheezy principalmente por curiosidade.

  8.   Vicky dito

    Puff, se você pensa assim sobre o Cinnamon, o que dirão sobre o meu querido Pantheon Shell que só funciona com o Ubuntu base 🙁

  9.   Daniel C dito

    Concordo com essa visão de Canela, dizer que ele vai morrer é o mesmo que dizer que a Unidade vai. Eles surgiram com um motivo exclusivo para uma distro, e se outros quiserem usar, aí está, mas eles devem se adaptar aos períodos de lançamento.

  10.   st0rmt4il dito

    Acho que um Shell destinado a uma distro específica e que contenha muitos usuários usando não vai morrer, pois a demanda para facilitar a experiência do usuário é maior.

    Boa sorte Canela ..

    Saudações!

  11.   fernando dito

    Pessoalmente, acho que a canela é uma excelente aposta para um ambiente de trabalho diferente. Já usei no fedora e é realmente muito bom mas o gnome está colocando as baterias e está levando vários usuários e a verdade é que o gnome também é uma aposta interessante.

  12.   Kennatj dito

    A verdade quando experimentei no Manjaro disse que merda agora com o LMDE me apaixona então na minha opinião se quiser usar canela nada melhor que no linux mint.

  13.   Kills Virus dito

    CInnamon é uma boa alternativa para muitos usuários, enquanto a unidade é o desktop mais grosseiro e consome muitos recursos.

  14.   O barto dito

    Mais se perdeu na guerra, menos uma bomba de minoria ...