Criação e gravação de isos do terminal no Archlinux

Continuamos com o terminal ... Uma das coisas que normalmente faço é criar backups dos arquivos que tenho em / home. Isso implica em retirar as informações da máquina para ter mais espaço disponível no disco rígido.

Existem ferramentas muito boas como o K3B, que conquistaram uma boa reputação na comunidade de usuários GNU / Linux pela facilidade que representam para o usuário. Em particular, não uso o K3B há mais de 5 anos e muito raramente usei software gráfico para criar esses arquivos.

As ferramentas que costumo usar são as mesmas que o K3B usaria sem adicionar a interface gráfica que essa ferramenta usa e diretamente do terminal.

Nós começamos:

A primeira coisa que devemos ver é se temos as ferramentas necessárias instaladas ... para as quais fazemos

sudo pacman -Ss cdrkit

primeiro

No meu caso, a saída será que o pacote já está instalado, mas se não estiver, prossiga para instalá-lo com sudo pacman -S cdrkit. Isso instalará o que é necessário para realizar a tarefa. O seguinte é colocar um diretório onde temos os arquivos que queremos salvar.

Como exemplo, criei um diretório em minha casa com o nome example e dentro dele outro diretório onde colocaremos os arquivos que queremos gravar (um DVD com aproximadamente 4 Gb de informação).

Depois de ordenar os arquivos no diretório de destino, geramos a iso com o seguinte:

genisoimage -JR -o Archivos.iso archivos/

Após pressionar enter, será iniciada a criação da iso, o que demorará um pouco para ser concluída. Devemos esperar até que termine.

isgênio

Assim que terminar, podemos verificar o tamanho da nossa iso recém-criada com o comando du -hlsc Archivos.iso, o que nos dará o tamanho da iso criada

comprou

O próximo passo é gravar o iso. devemos ter em mente que o nome dos dispositivos de gravação, como cd's geralmente apontam para / dev / sr0 mas pode ser diferente dependendo do caso. No caso geral, o comando para salvar a iso que temos é:

wodim -v -dao -speed=4 dev=/dev/sr0 Archivo.iso

gravação

Assim que o processo for concluído, o que nos resta é ejetar o dispositivo com ejetar e teremos as informações sobre mídia removível ...
Espero que seja útil, espero que comente 😀


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  1.   Pandev92 dito

    Mhh, eu lembro que você me ensinou isso, há muito tempo xd

    1.    Marcelo dito

      É você da Capital Federal (Argentina)?

      1.    Pandev92 dito

        No ahaha, espanha, província de barcelona 😛

      2.    freebsddick dito

        Eu não sou da venezuela

    2.    freebsddick dito

      Claro. É uma boa opção

  2.   Matador dito

    Tutorial muito bom, vamos colocá-lo em prática 😉

    1.    freebsddick dito

      Estou feliz que tenha sido útil para você. Existem muitas ferramentas disponíveis e úteis no sistema

  3.   st0rmt4il dito

    Adicionado aos favoritos!

    Obrigado compa!

    Saudações!

    1.    freebsddick dito

      Vou continuar a colocar coisas relacionadas ao meu uso na máquina, mas que considero muito úteis

  4.   para dito

    Esse tipo de postagem pode não ser os mais comentados mas são muito valiosos, parabéns, continue assim.

    1.    pauzinho dito

      certamente .. mas a ideia é que alguém ache útil .. se sim, o objetivo deste post terá sido cumprido!

  5.   apodrece87 dito

    Sempre me perguntei, para aqueles de nós que têm Gnome, xface, kde, etc etc etc ... que utilidade teria para nós este tipo de posto de uso de terminal.

    Não é para ofender o autor / autores, é apenas que para o meu caso particular tudo o que tem a ver com a gravação de CDs / DVDs eu uso diretamente algum programa GUI para tornar mais fácil.

    Desculpe se ofendo ou criticando, sei que o terminal é a ferramenta mais poderosa e importante que temos no Linux, só que tem horas que leio coisas do terminal que sei que em 2 ou 3 cliques estariam resolvidas.

    Antes de terminarem de me atirar para o registro, estou falando apenas para usuários finais, pois sei que muitos servidores ou então eles os mantêm sem função gráfica, eu acho

    1.    para dito

      O que acontece é que quando você já conhece os comandos, fazer assim é mais rápido do que dar 2 ou 3 cliques (que na verdade são sempre vários mais), você mantém seu sistema mais limpo e o consumo de recursos é menor.
      exemplo:
      1.- f12 para abrir o yakuake
      2.- escreva "wodim -v -dao -speed = 4 dev = / dev / sr0 File.iso" -> digite

      1.- clique no menu
      2.- clique nos aplicativos
      3.- clique em utilitários
      4.- clique em X suave
      5.- clique em abrir arquivo
      6.- clica para navegar até a pasta onde se encontra o arquivo e selecioná-lo -> Entrar
      7.- clique no registro

      Se você tem seu aplicativo nos favoritos então economiza 3 cliques, mas mesmo assim seria mais lento e ter todos os aplicativos nos favoritos é uma opção pouco prática.

      1.    apodrece87 dito

        Você pode estar certo ... Vou tentar começar a usar mais o console já que dificilmente o uso para tarefas desse tipo hehehe ... bem será tentar ... Grax para os dados

        1.    para dito

          Vejo que você usa o KDE, então uma excelente opção é o Krunner, tem um potencial incrível.
          http://userbase.kde.org/Plasma/Krunner/es

          1.    KZKG ^ Gaara dito

            Sim, na verdade aqui falamos sobre este excelente aplicativo: https://blog.desdelinux.net/tag/krunner/

      2.    pauzinho dito

        totalmente de acordo

      3.    eliotime3000 dito

        Muito obrigado pela dica. Além do mais, adoraria usar o console para esse tipo de caso em que não suporto perder mais tempo do que o esperado.

  6.   hexborg dito

    Bom post. Ele também tem uma boa reputação de xorriso, embora eu não tenha experimentado.

  7.   Lawliet dito

    Muito bom, o bom do console é que ele pode ser feito mesmo com os olhos fechados (não recomendado)

  8.   arriscar dito

    Muito bom, também gosto que haja mais postagens de arquivos 🙂

    1.    pauzinho dito

      e haverá mais na medida do possível

  9.   Adept-Linx dito

    Vejo que mencionam o xorriso, mas sabem da capacidade que tem de comprimir arquivos (compressão transparente).

    Veja um exemplo:

    xorriso -dev "/folder/output/file.iso" -padding 0 -map / pasta / a / compress / - -zisofs nível = 9: block_size = 128k -chown_r 0 / - set_filter_r –zisofs /

    A compressão é excelente, e ao montar o dito iso com fuseiso ou mount, podemos abrir o arquivo como se estivesse dentro de uma pasta sem permissão de leitura.

    Experimente, é excelente.