Editor de jogos e GameDevelop ou alternativas ao Game Maker no Linux

Um excelente jogo indie chamado Maldito castilla. É um jogo freeware criado por locomalito um desenvolvedor espanhol de videogames retrô. Claro, como um bom retrogamer, decidi colocar minhas mãos no jogo mencionado. Minha estratégia foi clara, baixe o jogo e coloque os serviços WINE em ação. No entanto, os caminhos da vida foram criados com extrema crueldade e embora o WINE fizesse o seu trabalho, o jogo corre muito lento (impossível de jogar).

Este maravilhoso jogo, como muitos outros grandes freeware, foi desenvolvido através de Game Maker. Infelizmente, o Game Maker não suporta GNU / Linux e o que é pior, ele nem mesmo oferece a capacidade de exportar jogos criados para serem jogados no Linux.

Portanto, comecei a explorar algumas opções Open Source para a criação de videogames, estilo Game Maker.

Editor de jogos


Editor de jogos é, segundo os seus criadores, a ferramenta Open Source Video Game Design que lhe dá o poder de criar o jogo dos seus sonhos e que ao contrário de outras ferramentas (leia-se Game Maker) dá-lhe a possibilidade de alterar o seu Código Fonte e a possibilidade de exportar , tanto para computadores quanto para dispositivos móveis.

Isso mesmo, o Game Editor permite criar jogos para Linux, Mac, Windows (95, 98, Me, NT, 2000, 2003, XP, Vista, 7), Mac OS X, iPhone, iPad, Pocket PC, Handheld PC, GP2X, etc.

Existe uma versão paga, se sua intenção é distribuir seu jogo com fins lucrativos. Mas, sendo honesto, não entendo como isso é feito. O Software é licenciado sob GPL V.3.

Já experimentei esta ferramenta e embora suporte GNU / Linux, a realidade é que o faz muito mal. Isso a ponto de ter problemas sérios com som e recomendo usar WINE para executar jogos. (-.-)

 Desenvolvimento de jogos

Seus autores o definem como uma ferramenta para Desenvolvimento de jogos gratuito (embora também seja gratuito, uma vez que é lançado sob o Licença Zlib / PNG), que permite criar qualquer tipo de videogame em 2d. Nenhum conhecimento de programação é necessário, pois todo o desenvolvimento é feito por meio de seu IDE de forma gráfica.

Seu sistema de criação de jogos é muito semelhante ao Game Maker, tem um IDE através do qual todos os procedimentos para a criação de videogames são realizados. Tem um Sistema de eventos e subeventos muito impressionante que permite que você jogue sem ao menos (segundo seus autores) criar uma única linha de código, porém também possui algo semelhante a um sistema de scripts.

Ele também tem um sistema de Luzes dinâmicas, física, motor de partículas, entre muitos outros recursos. Porém, a característica que melhor o define é a capacidade de compilar o jogo com código de máquina. É o único de seu tipo (pelo menos eu conheço) que gera o jogo para ser interpretado diretamente, sem a necessidade de intérpretes intermediários, esta condição (supostamente) lhe confere um desempenho superior ao de seus rivais.

Su desvantagem é que não é muito complicado utilizá-lo em ecrãs pequenos (como o meu) .E que até recentemente só estava na sua língua original, o francês, pelo que o seu aspecto (em inglês) tem pouco tempo e a documentação bastante limitada. Além disso, ele só suporta oficialmente o Ubuntu, embora seja possível usá-lo em outras distros.

Um crítico Tanto para o Game Editor quanto para o GameDevelop, é a terrível (terrível, horripilante, desastrosa) capacidade de seus criadores de dar um nome a seus projetos. É um mal que aflige muito os desenvolvedores de código aberto. Buscar informações sobre o projeto torna-se um pesadelo ter esses nomes genéricos. Mas falaremos disso outro dia.

Conclusão

Parece que estamos no era de ouro dos jogos comerciais em GNU/Linux, mas pessoalmente sempre gostei de jogos independentes por sua qualidade e inventividade. Não sou designer de videogames, mas com este pequeno artigo espero apresentar algumas ferramentas que considero maravilhosas para o desenvolvimento de videogames, que são gratuitas e que também permitem aos seus autores criar jogos para exportar para o nosso sistema operacional favorito. Faça tudo isso sem perder um centavo e nas melhores plataformas, desde Linux.

Fontes:

http://compilgames.net

http://game-editor.com


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  1.   Gab1to dito

    O pior é que há quem diga que consegue emular o Maldita Castilla sem problemas no Linux. Se você fizer uma busca no Google vai perceber o que digo.
    Realmente não sei se devo acreditar neles. É muito lento para mim.

    1.    Erunamo JAZZ dito

      Em particular, funciona muito bem para mim, mas sim, comprei recentemente um novo gpu (geforce430), por isso deve ser 😛

  2.   Ritman dito

    Obrigado por descobrir essas ferramentas, adoro retrô e ainda mais se puder desde Linux. Eu só preciso de tempo e paciência para criar algo.

  3.   kasymaru dito

    Bom post, não conhecia esses programas olhando as páginas de cada um vejo-os bastante competentes talvez vou fazer meu próprio jogo para experimentar!

  4.   O Sandman86 dito

    Espero que mais desenvolvedores comecem a usar ferramentas compatíveis com o Linux, já que eu vi muitos jogos independentes muito bons, mas como eles são feitos com o Game Maker, eles não podem ser reproduzidos no Linux mesmo com o wine e seus desenvolvedores não têm a intenção de portá-los. Artigo muito bom.

    1.    pavloco dito

      Obrigado, eu pessoalmente gosto muito de jogos e se eu tivesse talento artístico definitivamente faria meus jogos para Linux, mas esse não é o pensamento da maioria dos desenvolvedores.

  5.   Barão Ashler dito

    Sim, são duas ferramentas interessantes para trabalhar na criação de videogames. Vou experimentar, como vai? Obrigado pelo post.

  6.   Gustavo Martinez dito

    Gostei do post, o GameDevelop me chama a atenção

  7.   rotietip dito

    Outra maneira de ter o Maldita Castilla e outros jogos feitos com Game Maker (especialmente aqueles cujos desenvolvedores não desejam portá-lo para outros sistemas operacionais) rodando no Linux seria descompilar ( http://yoshifangames.foroactivo.com/t2897-programa-para-decompilar-game-maker-exe ) para ver como isso é feito e, assim, refazer com as alternativas já mencionadas.