Problemas legais com o GitHub Copilot começaram a surgir

co-piloto

Muitos consideram o Copilot principalmente um mecanismo para violar licenças de código aberto.

Foi divulgada a notícia de que Matthew Butterick, um desenvolvedor de código aberto e o bufê Os advogados de Joseph Saveri entraram com uma ação contra eleOs provedores de tecnologia usados ​​em o serviço GitHub Copilot.

A demanda inclui Microsoft, GitHub e as empresas por trás do projeto OpenAI, que produziu o modelo de geração de código OpenAI Codex que sustenta o GitHub Copilot.

Durante o processo, foram feitas tentativas para envolver o tribunal na determinação da legalidade da criação de serviços como o GitHub Copilot e se tais serviços violam os direitos de outros desenvolvedores.

A atividade do acusado é comparada à criação de um novo tipo de software baseado na manipulação de código existente usando métodos de aprendizado de máquina e que permite que você se beneficie do trabalho de outras pessoas.

A criação do Copiloto a introdução de um novo mecanismo para rentabilizar o trabalho dos desenvolvedores de código aberto também é considerada, apesar do GitHub prometer anteriormente nunca fazê-lo.

A posição dos queixosos se resume ao fato de que o resultado da geração de código por um sistema de aprendizado de máquina treinado em textos-fonte publicamente disponíveis não pode ser interpretado como um trabalho fundamentalmente novo e independente, uma vez que é uma consequência do processamento do código existente por algoritmos.

Segundo os reclamantes, O Copilot só reproduz código que tenha referências diretas ao código existente em repositórios abertos, e tais manipulações não se enquadram nos critérios de uso justo. Em outras palavras, a síntese de código no GitHub Copilot é considerada pelos demandantes como a criação de um trabalho derivado de código existente distribuído sob certas licenças e com autores específicos.

Em particular, ao treinar o sistema Copilot, é usado código distribuído sob licenças abertas, na maioria dos casos exigindo um aviso do autor (atribuição). Ao gerar o código resultante, esse requisito não é atendido, o que é uma clara violação da maioria das licenças abertas, como GPL, MIT e Apache.

Além disso, o Copilot viola os próprios termos de serviço e privacidade do GitHub, não é compatível com DMCA, que proíbe a remoção de informações de direitos autorais, e a CCPA (California Consumer Privacy Act), que regulamenta o processamento de dados pessoais.

O texto do processo fornece uma estimativa aproximada dos danos causados ​​à comunidade como resultado das atividades da Copilot. De acordo com a Seção 1202 da Lei de Direitos Autorais do Milênio Digital (DMCA), os danos mínimos são de US$ 2500 por violação. Dado que o serviço da Copilot tem 1,2 milhão de usuários e há três violações de DMCA (atribuição, direitos autorais e termos de licença) para cada uso do serviço, o dano total mínimo é estimado em US$ 9 bilhões.

A Software Freedom Conservancy (SFC), organização de direitos humanos que já havia criticado o GitHub e o Copilot, comentou a ação judicial recomendando que ao proteger os interesses da comunidade não se desvie de um dos princípios formulados acima: "a aplicação de a lei não deve dar prioridade ao ganho financeiro.

De acordo com o SFC, as ações do Copilot são inaceitáveis ​​principalmente porque prejudicam o mecanismo de "copyleft" destinado a fornecer direitos iguais a usuários, desenvolvedores e consumidores. Muitos dos projetos cobertos pelo Copilot são fornecidos sob licenças copyleft, como a GPL, que exige que o código de obras derivadas seja fornecido sob uma licença compatível. Colar o código existente fornecido pelo Copilot pode violar involuntariamente a licença do projeto do qual o código foi emprestado.

Finalmente, deve ser mencionado que dias antes de apresentar a reclamação, GitHub anunciou sua intenção de implementar um recurso em 2023 que permitem traçar a relação dos fragmentos gerados no Copilot com o código existente nos repositórios. Os desenvolvedores poderão ver uma lista de códigos semelhantes já presentes em repositórios públicos, bem como classificar interseções por licenças de código e quando a alteração foi feita.

Por fim, se estiver interessado em saber mais sobre o assunto, pode consultar os detalhes no link a seguir


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