Software livre na escola

Hoje vamos discutir alguns programas gratuitos que os professores podem usar no nível de ensino médio, especialmente na área computação.

Esta é uma contribuição de Barón Ashler, tornando-se assim um dos vencedores do nosso concurso semanal: «Compartilhe o que você sabe sobre o Linux«. Parabéns Baron Ashler!

A parte legal

Como todos sabem bem em instituições governamentais, todo software instalado em um computador deve ter licenças originais para evitar sanções por órgãos de auditoria estaduais ou federais. Felizmente, existe também outra alternativa, que é gratuita, barata e oferece a mesma qualidade dos programas proprietários.

Software livre

É o nome do software que respeita a liberdade de todos os usuários que adquiriram o produto e, portanto, uma vez obtido, pode ser livremente utilizado, copiado, estudado, modificado e redistribuído de várias maneiras. De acordo com a Free Software Foundation, software livre se refere à liberdade dos usuários de executar, copiar, distribuir, estudar, modificar software e distribuir software modificado.

Garante as seguintes liberdades:

  • Liberdade 0: a liberdade de usar o programa, para qualquer propósito.
  • Liberdade 1: a liberdade de estudar o funcionamento do programa e modificá-lo, adaptando-o às suas necessidades.
  • Liberdade 2: a liberdade de distribuir cópias do programa, com a qual você pode ajudar seu vizinho.
  • Liberdade 3 - A liberdade de melhorar o programa e tornar essas melhorias públicas para outras pessoas, para que toda a comunidade seja beneficiada.

O negócio de software livre caracteriza-se pela oferta de serviços adicionais ao software, tais como: sua customização e / ou instalação, suporte técnico, doações, patrocínios ou como elemento de responsabilidade social corporativa; em oposição ao modelo de negócios baseado em licença predominante em software de código fechado.

GNU / Linux

É um dos termos usados ​​para se referir à combinação do kernel ou kernel livre semelhante ao Unix chamado Linux com o sistema GNU. Seu desenvolvimento é um dos exemplos mais proeminentes de software livre; todo o seu código-fonte pode ser usado, modificado e redistribuído livremente por qualquer pessoa sob os termos da GPL (GNU General Public License) e outras licenças gratuitas.

O Linux pode funcionar tanto em ambiente gráfico quanto em modo de console. O console é comum em distribuições de servidor, enquanto a interface gráfica é voltada para o usuário final doméstico e empresarial. Da mesma forma, também existem os ambientes desktop, que são um conjunto de programas composto por janelas, ícones e diversos aplicativos que facilitam o uso do computador. Os desktops mais populares no GNU / Linux são: GNOME, KDE, LXDE, Xfce, E-17, etc.

Com todas essas breves definições agora sabemos que não estamos pirateando software, então podemos ficar tranquilos e instalar programas gratuitos nas máquinas de que precisamos.

Falta de conhecimento ou preguiça

A falta de conhecimento é um fator que influencia para que o software livre não seja mais utilizado. No campo educacional, isso se deve principalmente ao fato de que instituições de nível superior nunca utilizam um live CD de uma distribuição Linux em disciplinas básicas de informática. Você simplesmente se limita a mencionar outros sistemas operacionais em mera teoria e trabalhar com Windows, Office, compiladores C ++, etc.

Outra causa é a preguiça. Por não dar a eles prática com CDs ao vivo, porque você acha que não vai funcionar na área de trabalho do aluno, já que programas proprietários são usados ​​no trabalho. Porém, desta forma os jovens teriam noções básicas de informática e não aprenderiam de cor os passos a seguir. Acredite em mim, eles vão agradecer infinitamente.

O que podemos fazer?

Nas disciplinas que utilizam processadores de texto, planilhas e apresentações com slides, a melhor solução que recomendo é baixar o LibreOffice de seu Site Oficial e instale-o nas máquinas de que você precisa.

Da mesma forma, para disciplinas de desenho vetorial, se a escola possui uma licença do CorelDraw em suas práticas de laboratório, recomendo trabalhar com o Inkscape. lata baixá-lo Ou use-o como software principal quando você não tiver uma licença do CorelDraw.

Se você leciona disciplinas básicas de ciência da computação, é recomendável baixar a imagem ISO e gravar o CD ou DVD de um destes projetos:

Não se esqueça que também existem distribuições voltadas especificamente para a área educacional, como é o caso da Edubuntu.

As atividades que você vai desenvolver podem ser em duplas ou terços, dependendo da quantidade de alunos que você tem em uma sala de aula e do quanto quer gastar nos CDs. Outra atividade que pode ser realizada é a atribuição de uma pesquisa documental sobre o sistema operacional Linux, distribuições, vantagens, etc. Caso a escola tenha equipamentos de informática obsoletos, eles podem reabilitar essas máquinas fazendo práticas de instalação de distribuição leve, como Lubuntu o Filhote de cachorro linux.

No caso de um tema de elaboração de animação, dê a oportunidade de Synfig Studio que pode ser considerado um programa tão bom quanto o Flash.

Outro dos assuntos que entram em jogo é a criação de páginas HTML. Nele você pode seguir dois caminhos: o notepad ou o software de web design. Se você escolher a primeira alternativa, não haverá crime a ser perseguido, pois todos os sistemas operacionais incluem originalmente um editor de texto simples. Mas se você quiser usar um aplicativo como o Dreamweaver para facilitar, sugiro que experimente o Bluefish, que fará um bom trabalho na criação de páginas HTML. Você também pode complementar o assunto com programação PHP (download XAMPP) para criar páginas dinâmicas que servirão aos seus meninos em seus projetos futuros.

Se você é o terror da programação e quer ensinar uma linguagem, as opções recomendadas para quem está começando são Python e Rubí, que se caracterizam pela facilidade de sintaxe, são rápidos de aprender e multiplataforma.

Mas se você é um daqueles que prefere ensinar da maneira antiga com C ou C ++, pode ensinar seus filhos da mesma forma que fariam no Windows. Basta instalar o compilador apropriado e um editor de texto que permite uma edição rápida e fácil do código, como é o caso do Gedit ou do Kate.

Quanto aos fundamentos de programação, você pode fazer uso da ferramenta DIA para a elaboração de fluxogramas e assim dispensar o uso de papel e lápis.

Como meus estimados leitores podem apreciar as alternativas apresentadas, o que resta é dar uma chance ao software livre, obter deles todo o jogo que puder e lembrar que as limitações dependem de você.


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  1.   Calderon Juniors dito

    É verdade que de preguiça, eu me sinto primeiro naquele grupo de pessoas, mas isso mudou desde o início do ano passado. Aprendi muito sobre o Free Sw (mas não o suficiente) e isso me motiva a continuar aprendendo. Além disso, essa ideologia (se é assim que você pode chamá-la) abriu muitas portas para mim e me fez conhecer ótimas pessoas com quem compartilho meus gostos por computação 🙂
    Como diz OScar Gonzalez, haverá tempo para as pessoas perceberem o quão maravilhoso é o mundo do Software Livre!
    🙂
    PS: Aliás o post é muito bom!

  2.   Oscar Gonzalez dito

    É um excelente artigo, o ruim é que as escolas não permitem que, da minha parte, quando era palestrante no Flisol, Escom, IPN, os computadores que havia neles tinham ubuntu, mas claro, uma versão muito antiga , nas Minhas escolas que passam, bacharelado e atualmente profissionalizante, os computadores possuem apenas Windows, na minha escola atual oferece-me para instalação do Ubuntu e Windows 64 bits em dual boot, já que usam 32 em com 8GB de ram, isso simplesmente não é usado graças ao Windows, para todos os 50 computadores, eles simplesmente não aceitaram. Com isso quero chegar ao ponto que, mesmo que eles não aceitem, temos que lutar, um dia conseguiremos divulgar mais software livre nas escolas e em todo lugar.

    A cada tentativa e palavra, espalhamos mais.